Bienal do Livro Rio 2025
- Ingrid Gomm
- 27 de jun.
- 2 min de leitura
Cheguei ao Rio no dia 12 de junho, cheia de expectativa (e com um pouquinho de ansiedade também) pra viver minha primeira Bienal como autora publicada. A ideia era ficar até o encerramento da feira, no dia 22, mas... bem, nem tudo saiu como o planejado.
Logo no sábado, dia 14, recebi a notícia de que meu livro estava em segundo lugar entre os mais vendidos da editora Flyve no dia anterior. Isso me pegou totalmente de surpresa. Ver esse reconhecimento me deixou muito feliz e também me trouxe diversas reflexões sobre o mercado literário, especialmente no que diz respeito ao consumo de literatura sáfica, mas isso fica pra outra postagem.
A Bienal estava lotada. Muita gente, muitas ativações, filas enormes e coisas acontecendo o tempo todo. Intensa é a palavra. Mas também foi incrível: conheci pessoalmente os rostos por trás da Flyve, que me receberam com muito carinho, e pude encontrar o pessoal da Nicho Literário, coletivo do qual também faço parte e que marcou presença na feira. Aliás, fica a dica pra quem é escritor e tá precisando de suporte: vale muito a pena se associar. Além de acolhimento, eles oferecem estrutura, oportunidades e visibilidade.
Também foi um privilégio conhecer leitores, autores e influenciadores de perto, alguns que eu já admirava de longe há tempos. Trocar ideias, autografar livros, ouvir feedbacks e até ver algumas pessoas voltando no dia seguinte pra continuar a conversa. É aquele tipo de coisa que a gente sonha e nem sempre acredita que vai viver de verdade.
Mas nem só de sonhos vive a Bienal. Presta atenção: comida é muito cara. Se você está se programando pra ir nas próximas edições, leve sua água, leve seus lanches, leve tudo o que puder pra não depender dos preços dos estandes de alimentação. E se prepare fisicamente, porque o cansaço bate. Bateu tanto que, na terça, dia 17, eu já não consegui nem ir. Na quarta, dia 18, meus livros esgotaram oficialmente e, como eu também estava doente, resolvi antecipar minha volta pra casa. Inicialmente, eu ficaria até o dia 23, um dia depois do fim da Bienal.
Mesmo com os perrengues, foi uma vivência única. Intensa, cheia de aprendizado e com muitos momentos que vou guardar com carinho. Essa foi a minha primeira Bienal como autora. E, definitivamente, não será a última.

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